quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Análise dos últimos dados de vento adquiridos na UFABC, medidos de 1 em 1 minuto

Dados de 1 em 1 minuto a partir do dia 03 de outubro

Utilizando os dados coletados pelo anemômetro na Universidade Federal do ABC, no período a partir do dia 3 de outubro de 2011 em um período de 80 dias aproximadamente, de modo que as medições pelo anemômetro foram realizadas a cada de 1 em 1 minuto.
A partir dos dados coletados foi possível criar gráficos que analisem esses dados utilizando o MatLab. A análise foi dividida em duas partes, sendo que foram analisados primeiramente 40 dias, a partir do dia 3 de outubro depois foram analisados os demais dias, correspondente aos outros 40 dias.
Os dados coletados pelo anemômetro possuíam dados sobre velocidade, rajada e da direção do vento, e a partir disso foram criados os gráficos pelo Matlab, como mostrado a seguir.
Nos 40 primeiros dias o gráfico obtido da velocidade, rajada e direção do vento, como mostrados nas figuras a seguir:

Figura 1: Gráfico da velocidade, rajada e direção do vento

Nos demais dias, os outros 40 dias, o gráfico obtido da velocidade, rajada e direção do vento foi o correspondente ao da figura 2:


Figura 2: Gráfico da velocidade, rajada e direção do vento


Analisando os gráficos obtidos foi possível perceber que o vento nas medições a cada 1 minuto não é constante, ele varia o tempo inteiro, dessa forma a análise para a implantação de uma turbina eólica, que depende da velocidade, rajada e direção do vento deve ser analisada como um todo, de maneira que sua colocação depende desses fatores.
Observando apenas os dados de velocidade do vento nos 40 primeiros pontos foi possível obter o gráfico conforme mostra a figura:


Figura 3: Gráfico da velocidade do vento nos primeiros 40 dados


Analisando os últimos 40 dados de velocidade do vento, foi possível obter o gráfico conforme mostra a figura:


Figura 4: Gráfico da velocidade do vento nos últimos 40 dados.


Ainda utilizando o MatLab foi feito a análise da média do vento nos primeiros 40 pontos e foi possível adquirir o valor da velocidade média do vento, sendo este de 2,3302 m/s. Assim como a velocidade máxima do vento que chegou à 11,32 m/s e de mínima de 0 m/s . Com um desvio padrão de 3,0725. Dessa forma foi possível construir os dados da velocidade média do vento.



Figura 5: Gráfico da velocidade média do vento

Considerando os últimos 40 pontos de dados foi feito o gráfico utilizando o MatLab, analisando a rajada, direção e velocidade do vento, como mostrando na figura a seguir:


Figura 5: Gráfico de rajada, direção e velocidade do vento

Ainda utilizando o MatLab, com funções específicas, foi possível obter a distribuição de weibull da distribuição de velocidades medidas de 1 em 1 minuto, desse modo comparou uma distribuição de weibull randomicamente, feita pelo matlab com a distribuição real adquirida, como mostrado a seguir:




Figura 6: Gráfico da distribuição de weibull randômica do vento medido.
Utilizando o MatLab, com funções específicas de weibull, foi possível obter a distribuição de velocidades medidas, e dessa forma obteu-se os parâmetros de weibull de a= 2.1732   e b= 0.8886 (a importância desses parâmetros foram explicados no post chamado “Distribuição de Weibull”). E a distribuição adquirida foi a seguinte:


Figura 7: Gráfico da distribuição de weibull do vento medido nos 40 primeiros dados.


Para os últimos 40 dados o gráfico traçado da distribuição de weibull foi a seguinte:


Figura 8: Gráfico da distribuição de Weibull do vento medido nos 40 últimos dados.
Comparando os gráficos foi possível perceber que a distribuição de weibull é de certa forma a melhor distribuição para dados de ventos, já que o vento é muito inconstante, variando de minuto em minuto, não seguindo uma linearidade.
Prosseguindo a análise dos dados de ventos e a utilização do MatLab, foi feito também a observação da direção do vento, de modo a analisar qual é a melhor direção para a instalação de uma turbina eólica, onde haja mais vento. Assim foi feito o gráfico:


Figura 9: Gráfico da direção do vento nos 40 primeiros dados.


Figura 10: Gráfico da direção do vento nos 40 últimos dados.

A partir das figuras 9 e 10 foi possível concluir que o vento na UFABC possui uma maior concentração de vento na região noroeste nos primeiros 40 dados, porém com uma distribuição não tão concentrada e na região considerando os últimos 40 dados, a direção do vento se concentrou na região nordeste, dessa forma, se fosse criada uma turbina na região da Universidade Federal do ABC, em Santo André, esta deveria ser montada de modo que o vento usado para geração de energia eólica venha da direção nordeste. 

Ao final foi feita o histograma da velocidade do vento seguindo a distribuição de Weibull, conforme mostrado na figura a seguir:


Figura 11: Histograma da velocidade do vento.























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