Os projetos de geração de energia a partir da energia eólica apresentam tarifas cada vez mais baixas para o consumidor, dessa forma as taxas de retorno cada vez menores tem assustado alguns players.
Dessa forma surge a pergunta até que ponto é vantajoso uma maior competitividade e uma tarifa cada vez menor para o consumidor, de modo que esses valores caiam sem que isso deixe de ser benefício e se torne um risco para o sistema.
Essa questão apresenta alguns problemas para a segurança energética, principalmente pelo fato de que um empreendedor pode falir, não conseguir vender um produto ou encontrar outros problemas muito maiores que podem implicar em atrasos. Os cálculos irreais de preços estão comprometendo a executabilidade das obras. De modo que as empresas analisem se vale a pena ou não correr o risco do projeto em troca dos ganhos de taxa de retorno percebidas nas usinas recentes que estão entre 6% e 10%, da qual são muito próximas das obtidas em títulos públicos.
Ao mesmo tempo, o momento de estabilidade do país trás segurança para que os novos empreendedores apostem seus recursos em investimentos nos contratos firmados. As taxas de retorno em empresas privadas estão girando em torno de 9% e 11% para projetos privados, e poderiam até cair mais, de acordo com a tendência mundial.
Comparando com o setor elétrico do qual apresenta um patamar menor. E dessa maneira os investidores poderiam se tornar mais escassos, para isso há incentivos de associações de empresas ao governo em projetos em que as subsidiárias da Eletrobras aparecem sempre como parceiros privados, assim como aconteceu no último leilão. Causando um efeito negativo pela ineficiência estatal e uma ameaça á sustentabilidade do modelo atual. Como no caso de Belo Monte, em que as construtoras estão deixando a Norte Energia, a empresa responsável pelo empreendimento.
Para os consumidores não está havendo nenhum problema, ao contrário das empresas, uma vez que quanto menores as taxas de remuneração, melhor para as tarifas que ficam menores e tendem á regulamentação. Mesmo que as companhias não consigam colocar as usinas de pé, os consumidores não perdem, já que o empreendedor só é remunerado caso entregue energia.
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